Rio de Janeiro – TripBruta

5 LUGARES PARA APROVEITAR NO RIO DE JANEIRO DEPOIS DA QUARENTENA

Pensando nas 1001 possibilidades do que fazer pela Cidade Maravilhosa quando essa quarentena finalmente terminar? Aí vão cinco dicas do que fazer/curtir neste lugar tão cheio de atrações!

1. CURTIR A VIBE DA VISTA CHINESA

A Vista Chinesa é um dos mirantes mais escondidinhos do Rio, não por conta de trilhas dificílimas ou por ter que ultrapassar vários obstáculos, mas da dificuldade de chegar até lá, já que não conta com o auxílio dos transportes públicos.

O mirante está localizado no bairro do Alto da Boa Vista, dentro da Floresta da Tijuca, tendo uma das vistas mais privilegiadas de toda a cidade. Pensa num ângulo do Rio de Janeiro onde é possível ver vários pontos turísticos de uma vez só e o melhor (para os menos aventureiros), sem a necessidade de fazer trilhas ou muito esforço físico. A Vista Chinesa reúne tudo isso, proporcionando uma vista panorâmica desta cidade tão maravilhosa.

2. PASSAR O DIA NAS PRAIAS DA ZONA OESTE

Das praias menos poluídas de toda a cidade e também as queridinhas dos surfistas por conta das ondas, as praias da Barra e Recreio serão uma ótima pedida quando essa quarentena acabar. Pega tua saída de praia, compre uma água de coco e aproveite para mergulhar nesse marzão! Mas se tiver com ondas muito altas, cuidado, porque já peguei umas praias que a maré estava tão alta que em dez minutos a faixa de areia sumiu.

3. PASSEIO DE BIKE PELA LAGOA RODRIGO DE FREITAS

Nada melhor do que pegar aquela bike que ficou parada durante a quarentena e tirar a poeira da melhor forma, né?! Dando uma volta pela Lagoa com amigos ou escutando uma boa música.

A Lagoa Rodrigo de Freitas fica na Zona Sul do Rio, bem pertinho do Jardim Botânico e do Parque Lage (dependendo de que lado você estiver da Lagoa). É possível chegar na Lagoa de metrô ou de ônibus pra quem não tiver bicicleta, daí você procura um daqueles bicicletários do Itaú e se cadastra no aplicativo “bike Itaú”. Após a confirmação do pagamento de R$10,00, a bicicleta estará liberada durante o dia inteiro e você poderá passear não só pela Lagoa, mas por toda a zona Sul.

Pedra do Arpoador momentos depois do sol se por

4. POR DO SOL NA PEDRA DO ARPOADOR

Tido como um dos 100 lugares mais bonitos do mundo para se apreciar o por do sol, a Pedra do Arpoador fica do ladinho de Ipanema e dá pra chegar de carro, ônibus ou metrô. Em dias de sol e tempo limpo, a Pedra, que já ganhou vários prêmios no Brasil e no mundo, fica lotada de cariocas e turistas. Muitos chegam até uma hora antes do espetáculo para poder pegar um lugar especial.

Por ser um lugar muito visado por conta do turismo, é aconselhável a tomar cuidado com furtos, mas num geral não acontece nada. O clima é bem leve e descontraído, você pode levar sua cervejinha ou sua água de coco, procurar um lugar para sentar e apreciar a vista. E não é mito: todos aplaudem o por do sol na Pedra do Arpoador!!

5. PASSEIO CULTURAL PELO CENTRO DO RIO DE JANEIRO

Já pensou em sair dessa quarentena e se encher de cultura e informação nos mais diversos museus presentes no Rio?! É um programa para todos, não importa a idade. Além disso, nem todas as atrações são pagas, então isso pode ser ainda melhor!

O CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) do Rio de Janeiro costuma ter exposições que agradam boa parte dos públicos, atraindo todos os membros da família. A última exposição que fui (do Egito), foi gratuita. Atrações pagas, somente o cinepasse (R$10,00 e R$ 5,00 (meia entrada), válido por 30 dias) e concertos musicais (terças R$ 6,00 e R$ 3,00 (meia-entrada) e quarta a domingo R$ 10,00 e R$ 5,00).

O Museu do Amanhã é outra ótima pedida cultural, não se trata apenas de um museu de ciências como os que você já deve ter conhecido ou ouvido falar. Trata-se de um museu que desafia seus visitantes a verem como o passado contribuiu para o presente de hoje e convida-nos a pensar sobre como nossos atos atualmente influenciarão o planeta no amanhã.

Para mais dicas de viagens, acesse: www.instagram.com/tripbruta

Vista Chinesa – RJ

No caso do mirante da Vista Chinesa, quem faz o esforço é o carro (ou o uber/99) que vai te levar até lá. Mas se você quiser um pouco mais de emoção, é possível chegar até lá a pé ou de bike. E, por incrível que pareça, muita gente costuma ter essa ideia aos finais de semana.

Quanto a ir de uber/99, aconselho a combinarem com o motorista algum tipo de espera, se não forem ficar muito tempo, porque uma vez lá em cima, muitos motoristas irão cancelar a corrida quando verem o seu local de partida, visto que para chegar até lá, demora um pouco.

Outro ângulo do mirante da Vista Chinesa

Um pouco de história:

Era uma vez no ano de 1903, durante a gestão do prefeito Pereira Passos, quando resolveu-se construir o Pagode da Vista Chinesa a fim de homenagear os trabalhadores chineses que ali chegaram na época de Dom João VI para o cultivo do chá.

Os chineses vieram para esta região porque o príncipe regente sempre quis fazer do Jardim Botânico um local para testes de novas plantações e os chás faziam parte de suas ambições botânicas.

Naquela época havia uma estrada que ligava o Jardim Botânico ao Alto da Boa Vista e então os chineses foram se acomodando pela região. A construção onde fica o mirante até parece mesmo de bambu, mas na verdade é feita totalmente de concreto, proporcionando uma boa ilusão de ótica.

O Mirante da Vista Chinesa tem uma vista tão privilegiada, que te possibilita ver o Cristo Redentor, a Lagoa Rodrigo de Freitas, o Pão de Açúcar, a Baía de Guanabara, grande parte da orla da Zona Sul, como as praias do Leblon e Ipanema e, dependendo do dia, até a cidade vizinha, Niterói.

Como chegar à vista chinesa:

– Não há acesso por transporte público, porém se teu espírito aventureiro quiser subir a pé mesmo assim, basta descer no ponto do Jardim Botânico e caminhar cerca de 6km, onde uns 4km aproximadamente são de subida íngreme.
– Muitas pessoas optam por subir pedalando. Tem marcações de ciclofaixa por todo o percurso, que auxiliam na prevenção de acidentes com ciclistas e pedestres, então se for dirigindo, tenha cautela.
– Saindo do Jardim Botânico: o caminho mais rápido é pela Rua Pacheco Leão, seguindo as estradas da Castorina e da Vista Chinesa. (o táxi fica em torno de R$45 e o uber de R$28).
– Saindo da Tijuca ou da Barra: a partir da a Rua da Boa Vista ou pela estrada das Furnas, daí vai chegar à Vista Chinesa pelo outro lado.

Informações para localização:

Estrada da Vista Chinesa, 789 – Alto da Boa Vista – Rio de Janeiro/RJ
Telefones: (21) 2492-2252 / 2492-2253 (Parque Nacional da Tijuca)

Horários de funcionamento:

Março a novembro: 8 às 17h
Desembro a fevereiro (horário de verão): 8 às 18h

Uma das cachoeiras próximas ao mirante da Vista Chinesa

Informações importantes:

Na região do mirante da Vista Chinesa costuma ter pouca segurança e se tornar perigoso nas épocas muito festivas, como por exemplo o nosso Carnaval, mas é só ter atenção. Em horários pouco usuais, como a madrugada, também não é aconselhável.
Não há banheiros próximos ao mirante, então seja precavido(a).
Não há comércio de nenhum tipo próximo ao mirante, então leve sua água e seus snacks pra não passar aperto.
Apreciar a vista, tentar encontrar os pontos turísticos famosos, conversar e tirar muitas fotos vai durar no máximo 1h, então minhas sugestões são combinar o mirante da Vista Chinesa com a trilha da Mesa do Imperador ou então aproveitar as cachoeiras do Horto e do Chuveiro, que ficam dentro do Parque. Do mirante da Vista Chinesa até as cachoeiras, são apenas 3km de carro.

Trilha: Vista Chinesa x Mesa do Imperador – RJ

Hoje é dia de aprender a chegar na Mesa do Imperador partindo de uma trilha bem leve, que sai da famosa Vista Chinesa.

Percurso:

O trecho é curtinho e tem em média 1.6km, apesar de eu e meus amigos termos marcado um pouco mais de 2.1km, o que dá em média uns 30 minutinhos. É ideal para famílias e também tem um dos mirantes mais bonitos da Trilha Transcarioca. A trilha passa por um antigo caminho no meio da floresta que havia sido aberto para dar lugar a uma linha férrea, porém ela nunca foi implantada.

Mesa do Imperador, onde tem um mirante lindo na frente

Atrações:

Por ser curto, o trecho não tem muitos mirantes e as principais atrações estão no início e final da trilha mesmo, a Mesa do Imperador e a Vista Chinesa.

IMPORTANTE: Se o tempo não estiver bom, não vai dar pra ver nada no mirante da Mesa do Imperador e bem pouco no mirante da Vista Chinesa, estejam avisados! (porque ninguém me avisou hahah)Por ser curto, o trecho não tem muitos mirantes e as principais atrações estão no início e final da trilha mesmo, a Mesa do Imperador e a Vista Chinesa.

Como chegar:

Saindo da Vista Chinesa, basta seguir as pegadas pretas com a base amarela, subindo até o platô com escadas de madeira (única parte que acho que deva ter um certo cuidado) e seguir subindo pela trilha na direção da Mesa do Imperador.

Para chegar nesse trecho da Floresta da Tijuca, não há nenhuma linha de transporte público, sendo possível apenas acessá-la a pé pela estrada, de carro/uber/99 ou pela própria Trilha Transcarioca.

Para esta trilha, aconselho levar algumas comidinhas pra fazer um bom piquenique, utilizando a mesa redonda (que não é a do Imperador) e apreciando a paisagem verde à frente. Próximo a essa parte, bem no local da Mesa do Imperador, costuma ter sempre viaturas com uns três ou quatro policiais, então achei bem seguro.

Se ainda restar pique depois dessa caminhada e do famoso soninho pós piquenique, dá pra voltar pela estrada até a Vista Chinesa e descer um pouco mais até uma das cachoeiras de água estupidamente gelada, porém muito energizante. Aconselho fortemente esse esforço + descanso recompensado. Ou pra quem tiver de preguiça (carro), é só descer a estrada que a cachoeira estará do seu lado esquerdo. Aproveitem!

E aí, o que acharam? Vale ou não vale a pena esse pedacinho da Floresta da Tijuca?

Para mais informações sobre trilhas: www.instagram.com/tripbruta

Museu do Amanhã

O Museu do Amanhã não é apenas um museu de ciências como os que você já deve ter conhecido ou ouvido falar. Trata-se de um museu que desafia seus visitantes a verem como o passado contribuiu para o presente de hoje e convida-nos a pensar sobre como nossos atos atualmente influenciarão o planeta no amanhã.

Dentro do Museu do Amanhã há um ambiente moderno, cheio de recursos audiovisuais, permitindo aos seus visitantes a explorar passado e presente e nos convidando a construir o futuro com mais responsabilidade como seres humanos, em relação ao planeta que habitamos. Seus principais valores são sustentabilidade e convivência, desta forma, o Museu visa a promoção da inovação científica e tecnológica e sua principal missão é transformar nosso modo de agir e pensar.

Situado na Cidade Maravilhosa, o museu chama a atenção de turistas e cariocas que caminham despreocupados pela Praça Mauá. Sua estrutura, totalmente sustentável, inspira a construção de um mundo novo, onde será possível conviver de forma pacífica com a natureza, sem acabar com o nosso planeta.

Programação:

O Museu do Amanhã mantém uma exposição fixa no andar superior e, recorrentemente, exposições temporárias no térreo. Vale a pena checar o site oficial para saber se e qual exposição temporária haverá no dia da sua visita.

https://museudoamanha.org.br

Horário de funcionamento:

Terça a Domingo, das 10h às 18h (com a última entrada às 17h)

Ingressos:

O número de ingressos é limitado por hora, então aconselho comprar e já agendar sua visita ao Museu através do site oficial. A gratuidade também pode ser retirada online, exceto às terças-feiras, quando a entrada no Museu é gratuita para todos. Neste último caso, é necessário ir à bilheteria.

Preços:

Inteira: R$20,00

Meia-entrada: R$10,00

Bilhete Único dos Museus Mar e do Amanhã:

Inteira: R$32,00

Meia-entrada: R$16,00

Endereço:

Praça Mauá, 1 – Centro. Rio de Janeiro, RJ

Como chegar:

Evite ir de carro, não há estacionamento no Museu do Amanhã e nem há circulação de carros no local da Praça Mauá.
A estação de metrô mais próxima é a Uruguaiana, daí há atravesse a Avenida Presidente Vargas, siga pela Rua Acre até chegar à Praça Mauá / Museu do Amanhã;

Para quem vem de Niterói, basta pegar as barcas e, ao sair dela, dobrar à direita, ir caminhando até a região onde fica a Marinha e continuar por este caminho até avistar o Museu do Amanhã. Em frente a ele, estará o MAR – Museu de Arte do Rio.

As dez melhores trilhas da cidade do Rio de Janeiro

Todo mundo que me acompanha sabe do meu amor por trilhas, então vim compartilhar com vocês algumas fotos das minhas trilhas favoritas na cidade do Rio de Janeiro.

1- Pedra da Gávea

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2- Pedra Bonita

Pedra da Gavea

3- Morro Dois Irmãos

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4- Morro dos Cabritos

Morro dos Cabritos

5- Pico da Tijuca

6- Pedra do Telégrafo

7- Bico do Papagaio

Bico do Papagaio

8- Morro da Urca

9- Parque Lage/Corcovado

10- Cachoeiras do Horto

Costão de Itacoatiara

Todo carioca que se preze já deve ter ouvido falar de uma das praias mais bonitas da Região Metropolitana do Rio, Itacoatiara. Localizada na cidade de Niterói, mais conhecida como “o outro lado da poça”, Itacoatiara é uma das praias mais famosas, não só pela beleza em volta, mas também por suas ondas que abrigam diversos campeonatos de surf amador e profissional.

O Costão de Itacoatiara fica do lado esquerdo da praia e lá de cima é possível ter uma vista de tirar o fôlego, fazendo valer a pena toda a subida. Sinto uma enorme gratidão quando faço essa trilha, pois a recompensa é uma paz surreal e um marzão maravilhoso na minha frente.

Aconselho fortemente a fazer a trilha em um dia de sol e logo pela manhã, pois como o Costão de Itacoatiara se trata de uma pedra, quanto mais perto do meio-dia, mais quente vai estar. E partindo do princípio de que o estado do Rio de Janeiro tem temperaturas elevadas praticamente todos os dias do ano, também é bom levar muita água e barrinhas de cereais.

Costão Itacoatiara TripBruta (3) — Vista do alto da trilha

Como chegar:

Carro: Dirigir até a Região Oceânica de Niterói e ir até a praia de Itacoatiara (depois da cancela, lá no final). De lá, virar à esquerda e encontrar uma vaga para estacionar o carro e seguir a pé. A entrada da Trilha do Costão é em uma porta estreita e pequena, onde há uma placa de sinalização.

Ônibus:

Partindo de Niterói – pegar o 38 e descer no ponto de entrada de Itacoatiara.

Partindo da cidade do Rio – pegar o 770D e descer no ponto de entrada de Itacoatiara.

Após descer no ponto, passar da cancela e andar até a penúltima rua, antes da praia e virar a esquerda. Ir até o final. Lá é como um labirinto, mas é só seguir o fluxo que fica simples encontrar o portão de entrada para a Trilha do Costão.

Costão Itacoatiara TripBruta (4) — Para quem achar trabalhoso subir o Costão, pode subir o Morro das Andorinhas e ter uma vista tão linda quanto!

Chegando ao portão de entrada, é só entrar. Parece redundante, mas é que tecnicamente há um número limite de visitantes que podem subir o Costão por dia, mas em anos fazendo essa trilha, eu nunca vi ninguém vigiando nada. O máximo que tem é um livro de assinaturas, onde quem quiser, assina o nome antes de subir ou quando descer.

Passando através desse portão, você vai subir, subir e subir. Ao chegar à bifurcação, dá para parar um pouquinho e recuperar o fôlego e seguir adiante. Ao lado esquerdo terá uma descida que dá para a trilha do Bananal e se continuar para a direita, vai chegar à pedra do Costão.

Logo você dará de cara com um paredão e uma bela escalaminhada (se não for usar os novos apoios). Seja bem vindo(a) a Pedra do Costão de Itacoatiara! Aproveite a paisagem, tire muitas fotos e marque @tripbruta no instagram para eu ver, curtir e comentar.

Costão Itacoatiara TripBruta (5) — Não se esqueçam de compartilhar comigo as fotos lindas de Itacoatiara 😉

Nível de dificuldade: Já de li de tudo, mas ao meu ver a trilha do Costão é fácil até chegar a pedra e moderada na parte da pedra, se você não usar nada para se apoiar durante a subida (hoje em dia tem um corrimão para auxiliar na subida). Aconselho ir com um tênis antiderrapante se for sua primeira vez na trilha. Muitas pessoas que sempre fazem a trilha estarão de chinelo, mas não se sinta mal por isso. Eles estão calejados já, rs.

Parque Natural Municipal Catacumba

Quer aproveitar um final de semana despreocupado na cidade do Rio de Janeiro com o mozão, amigos e/ou a família e não sabe como? Pois te apresento o Parque Natural Municipal Catacumba, ou para os mais íntimos, Parque da Catacumba!

O Parque da Catacumba é um unidade de conservação ambiental que fica às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Aqui já foi uma favela, a favela da Catacumba, que começou a surgir nos anos 30 e foi inteiramente removida na década de 70, quando então começou a construção do parque e o reflorestamento com espécies da Mata Atlântica.

Aqui tem opções para todos os públicos, desde o calmo ao aventureiro. O Parque da Catacumba oferece lugares para caminhar e apreciar a natureza, atividades radicais para os pequenos e para os adultos e duas trilhas com vistas maravilhosas para a Lagoa Rodrigo de Freitas.

Na parte baixa do Parque, é possível apreciar diversas esculturas de artistas famosos, fazer piquenique, passear pelas praças e jardins. Além disso, no “térreo” do Parque tem atividade de tirolesa para as crianças pequenas. É bem baixinha e os instrutores estão de olho o tempo inteiro.

Parque da Catacumba TripBruta — Muro de escalada para as crianças

Logo mais acima, tem um ótimo local para caminhadas, muro de escalada para jovens e crianças e tirolesa e arvorismo para todas as idades. A empresa que presta esse serviço é privada e os valores são tabelados e informados em um quiosque na entrada do Parque da Catacumba. No geral, os preços das atividades variam de R$20 a R$130, dependendo da atividade ou pacote escolhido.

Para os trilheiros como eu, o Parque da Catacumba oferece duas vistas maravilhosas! Com mata densa e diversa, há uma trilha de uns 1400m, de nível fácil e sem obstáculos, que é circular, então não tem como se perder!

Ela dá acesso ao mirante do Sacopã e ao mirante do Urubu, ambos localizados no morro dos Cabritos. Nessa parte do Parque é possível apreciar a Lagoa Rodrigo de Freiras, o Jardim Botânico, a praia de Ipanema, a Pedra da Gávea e o Morro Dois Irmãos.

No mirante do Urubu tem um deck onde é possível ter uma vista ainda mais bonita da Lagoa Rodrigo de Freitas (e fazer várias fotos). É dessa parte da trilha que também é feito rapel. Para quem se interessar nessa atividade, sugiro procurar a empresa Lagoa Aventuras, pois não sei os valores.

Importante! A trilha costuma estar relativamente cheia aos finais de semana, devido ao grande apelo turístico da região e muitos turistas são de outras partes do Brasil e do mundo. Então não se espante de ouvir espanhol a sua direita e francês à esquerda.

Como chegar:

Carro: O endereço para quem prefere jogar no GPS é: Avenida Epitácio Pessoa, 3000, Lagoa Rodrigo de Freitas, Rio de Janeiro. O ponto de referência é um posto de gasolina BR, que fica bem em frente ao Parque.

Metrô: Qualquer um que te deixe na estação Cantagalo, mas com essa opção você irá andar uns 20 minutos atpe chegar a entrada do Parque da Catacumba. É só passar oelo corte do Cantagalo e andar para a direita no sentido do Parque.

Ônibus: Dependendo de onde do Rio você venha, o ônibus vai te deixar praticamente em frente ao Parque ou do outro lado da pista, onde é só atravessar a passarela, que já vai te deixar ao lado da entrada do Parque. Prefira as linhas 436 e 461 que passam a cada 20 minutos e deixam bem próximo do Parque da Catacumba.

Curiosidade:

Leu até o final e ainda tá se perguntando por que raios o nome é Catacumba? Eu explico! Dizem, mas não há vestígios, que o nome “catacumba” é porque antes do parque e até mesmo antes da favela, aqui era um cemitério indígena.

Parque da Cidade de Niterói

O Parque da Cidade fica em uma reserva florestal, situada no bairro de São Francisco, no Morro da Viração, em Niterói. O ponto mais alto do local está a 270 metros do nível do mar e conta com a vista mais bonita da cidade, sendo o por do sol, o horário mais procurado por visitantes e moradores.

O local possui dois mirantes, que são na verdade duas pistas voo livre. O primeiro, à esquerda (assim que se chega ao local), onde é possível admirar as praias da Região Oceânica de Niterói, bem como as lagoas de Piratininga e Itaipu, o novo túnel e alguns bairros da Região Oceânica. Além disso, é possível avistar trilhas famosas como o Morro das Andorinhas, Costão de Itacoatiara e Pedra do Elefante.

Parque da Cidade Niterói TripBruta (1) — Vista para a Baía de Guanabara e para a cidade do Rio de Janeiro

No segundo mirante, onde há também a entrada para a mais nova trilha de Niterói, Tupinambás, é possível ter uma ampla vista da Baía de Guanabara, dos bairros e praias dentro da Baía e um panorama incrível da cidade do Rio de Janeiro. É possível avistar o Pão de Açúcar, Pedra da Gávea, Cristo Redentor, Serra da Carioca e até da Serra dos Órgãos, na Região Serrana do Rio de Janeiro.

A subida do Parque da Cidade de Niterói não é bem uma trilha, a não ser que você queira que ela seja. É possível subir a pé através da trilha dos Blocos e, posteriormente através da trilha que dá no Bosque dos Eucaliptos, que vai te levar até o final do ponto mais alto do Parque Nacional Municipal de Niterói (PARNIT), que é o Parque da Cidade.

Parque da Cidade Niterói TripBruta (4) — Essa vista fica do lado de fora da Galeria de fotos dos pássaros silvestres

Como chegar:

De carro: Chegando à pracinha de São Francisco, seguir a placa que indica a subida para o Parque da Cidade de Niterói. Se prepare, vai ser um subidão! O caminho é bem íngreme, o que vai indicar que estará na direção correta.

A pé: Subir andando pelo mesmo local dos carros ou subir parte do caminho pela trilha dos blocos, que se encontra do lado direito da calçada onde passam os carros depois de um pouco de subida íngreme.

Ao chegar à Sede da Guarda Municipal Ambiental, continue subindo até o próximo estacionamento, que já será na parte onde tem as duas rampas de voo livre.

O que fazer quando chegar lá em cima:

Existem várias opções, como fazer a trilha Tupinambás, que começa ao lado esquerdo da maior pista de voo livre; Trilha do Santo Inácio; Trilha dos Platôs; ou simplesmente apreciar a bela vista enquanto bate um papo com os amigos ou se diverte com as crianças.

Para quem quiser só passar o dia apreciando a paisagem, tem uma barraquinha de food truck, bebedouro com água geladíssima e banheiros. Estes últimos, divididos em masculino e feminino, ficam dentro de uma galeria que contém alguns mapas das trilhas do PARNIT e fotos de pássaros silvestres.

Além disso, aos finais de semana e feriados, o local fica lotado de praticantes de parapente e é possível agendar na hora aquele voo que você sempre quis fazer e nunca teve coragem. A sensação é indescritível e os profissionais são excelentes. Vale muito a pena!

Trilha dos Platôs

A trilha dos Platôs está situada no PARNIT, bem próxima ao Parque da Cidade de Niterói. Possui dois mirantes a 260 metros de altitude, dos quais têm vista para a Região Oceânica da cidade de Niterói e um terceiro mirante pouco conhecido, que é na verdade uma clareira utilizada para a prática de motocross.

Como chegar:

Ao chegar à Sede da Guarda Municipal Ambiental, estacione o carro e vá andando pela estrada Nossa Senhora de Loudres. Após 600m de caminhada, do lado direito, encontrarás o início da trilha dos Platôs, que estará indicando, na placa, como Mirante do Platô II. Neste ponto começa uma caminhada leve, de fácil orientação e sem muitos desníveis altimétricos. Além disso, são 1600 metros de trilha, o que a torna ideal para iniciantes.

Já no começo da trilha dos Platôs, você irá se deparar com uma bifurcação. Se seguir à esquerda, encontrarás dois platôs, mas se for para a direita, encontrarás o terceiro platô e um local cheio de eucaliptos.

Mirante do Platô I TripBruta — Mirante do Platô I com vista para Piratininga, Região Oceânica de Niterói

Seguindo à esquerda na primeira bifurcação:

Após 15 minutos de trilha, você encontrará mais uma bifurcação e, a sua esquerda, estará o primeiro platô. Parte deste platô foi usada até o fim dos anos 80 como pista de vôo livre e, posteriormente, substituída pelas rampas que ficam próximas ao centro de visitantes do Parque Natural Municipal de Niterói.

Mirante do Platô II TripBruta — Mirante do Platô II

Voltando para o mesmo caminho e agora seguindo à direita, iremos ao segundo platô, este com uma vista um pouco mais aberta, porém com mais vista para os morros que para o mar.

Seguindo à direita na primeira bifurcação:

Aqui logo quando viramos, tem um casebre, ou o que restou dele, onde é possível fazer ótimas fotos. Não achei indícios de cobras ou outros animais do gênero, mas o casebre é lotado de aranhas bem coloridas.

Eucalipto TripBruta — Respire e sinta o aroma doce do eucalipto

Seguindo reto mais uns minutinhos, pare e respire bem fundo. O cheiro de eucalipto estará por toda parte! Indo sempre pela esquerda, chegarás ao terceiro platô, que é na verdade uma clareira onde nitidamente há a prática de motocross, com rampa e alguns obstáculos.

Trilha do Santo Inácio

A trilha da Pedra do Santo Inácio está aberta o ano inteiro. Ela é relativamente curta, com uma distância total de aproximadamente 2000 metros e nível fácil de dificuldade.

O Morro Santo Inácio, situado no bairro de São Francisco é o terceiro mais alto da cidade de Niterói e o ponto mais culminante do Parque Municipal de Niterói (PARNIT), com seus 348 metros de altura.

Santo Inácio TripBruta — Cume da Pedra do Santo Inácio

Como chegar:

Ao chegar à Sede da Guarda Municipal Ambiental, estacione o carro e vá andando pela estrada Nossa Senhora de Loudres. Após 1km de caminhada, do lado esquerdo, encontrará o início da trilha para a Pedra do Santo Inácio.

Neste ponto começa uma caminhada leve e com poucos desvios altimétricos até o primeiro mirante. São aproximadamente 15 minutos caminhando e o primeiro mirante é voltado para a Baía de Guanabara. A partir daí, é só subir mais uns 100 metros para chegar ao cume.

A última parte tem uma escalaminhada, mas nada que não possa ser superado para quem está procurando por aventura. Mas, para quem tem medo ou não se sente apto para fazer esta escalaminhada, existe um caminho alternativo onde só é preciso caminhar. Para quem for subir, será recompensado com uma vista privilegiada de outros locais de Niterói onde há trilhas famosas, como o Morro das Andorinhas, Costão de Itacoatiara e Pedra do Elefante. Depois disso, já estará quase no cume.

No topo da Pedra do Santo Inácio é possível ter uma vista de 360° da cidade de Niterói, além de uma vista espetacular para a Baía de Guanabara, Pão de Açúcar, Pedra da Gávea, Cristo Redentor, Serra da Carioca e até da Serra dos Órgãos, na Região Serrana do Rio de Janeiro.

E aí, ficou com vontade de conhecer?

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Atrações:

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